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segunda-feira, 30 de março de 2015

Você crê que Ele te ama?

Brennan Manning

Por causa dos últimos 48 anos, onde fui emboscado por Jesus numa pequena capela no oeste do estado da Pensilvânia, e por causa das milhares e milhares de horas dedicadas à oração, meditação, silêncio e solitude durante esses anos, estou totalmente convencido de que, no dia do julgamento, o Senhor Jesus fará a cada um de nós apenas uma pergunta e nenhuma pergunta mais: “VOCÊ CREU QUE EU TE AMAVA... QUE EU TE DESEJEI...QUE EU TE AGUARDEI DIA APÓS DIA...QUE EU ANSIAVA POR OUVIR O SOM DA SUA VOZ”?

Os que verdadeiramente acreditam em Jesus responderão: “Sim, Senhor Jesus, eu cri no seu amor e procurei moldar a minha vida como resposta a esse amor!”.

Mas muitos de nós que somos tão fiéis no ministério, nos costumes e no frequentar a igreja terão de responder: “Francamente, eu não Senhor. Na verdade eu nunca cri; ouvi sim, uns maravilhosos sermões e uns ensinamentos sobre o seu amor e eu até mesmo dei aulas sobre isso. Mas eu pensei que era só um jeito de falar – uma mentirinha amável. Alguns cristãos piedosos até me incentivaram com ‘uns tapinhas’ nas costas”.

E aí está a diferença entre os cristãos verdadeiros e os cristãos nominais que povoam as igrejas de nossa terra. Ninguém como aquele que acredita em Jesus pode mensurar a profundidade e a intensidade do amor de Deus. Mas, ao mesmo tempo, ninguém como aquele que acredita em Jesus pode medir a eficácia com que o pessimismo, a melancolia, a baixa auto-estima, o ódio próprio e o desespero nos bloqueiam do Seu amor.

Você percebe como é importante abraçarmos esse fundamento crucial de nossa fé? Porque você só será tão grande quanto o seu próprio conceito de Deus.

Lembram da famosa frase do filósofo francês Blaise Pascal: “Deus fez o homem a Sua semelhança, e o homem, em retribuição, fez Deus a sua imagem”? Tornamos, então, Deus mesquinho, bitolado, rude, legalista, julgador, sem sentimentos, não perdoador e tão odioso como somos todos nós!

Nos últimos anos tenho pregado em muitos lugares e, honestamente, o Deus que me tem sido apresentado é pequeno demais para mim. Porque ele não é o Deus da Palavra, o Deus que se revela através de Jesus, e que neste momento vai até você e diz: "Eu tenho uma palavra pra você - eu conheço toda sua história de vida, todos os esqueletos em seu armário, todos os momentos de pecado, de vergonha, desonestidade e amor degradante que escurecem seu passado. Eu sei que agora mesmo você está com uma fé superficial, uma vida de oração frívola e discipulado inconsistente...

...E minha palavra pra você é esta: EU O DESAFIO A CONFIAR QUE EU TE AMO DO JEITO QUE VOCÊ É, E NÃO DO JEITO QUE VOCÊ DEVERIA SER - PORQUE VOCÊ NUNCA SERÁ COMO DEVERIA SER”.

quarta-feira, 25 de março de 2015

OREMOS PELO NOSSO BRASIL

Para muitos brasileiros, há uma certa apreensão no Brasil, considerando as notícias veiculadas pela grande mídia nas últimas semanas. O quadro político e econômico aponta para dificuldades nos próximos meses. As denúncias de corrupção também contribuem para o sentimento de frustração em relação ao futuro melhor que todos queremos para o País, para nós e para as futuras gerações. Percebem-se sentimentos que vão desde a indignação ao cinismo, da reivindicação por justiça ao descrédito de que a justiça e o bem se estabelecerão.
Não concordamos com atitude escapista de alguns cristãos que se abstraem de nossa realidade, através de uma vida religiosa sem nexo ou consequência em relação ao contexto. Lidamos inquietos com a questão e, por isso, como cristãos perguntamos: o que podemos fazer?
O convite que a Aliança Cristã Evangélica Brasileira faz à Igreja evangélica neste momento é para a oração, não como uma forma de escapismo e nem que nela se esgote a sua atuação ante à realidade. Mas, tão somente, comecemos pela oração a nossa ação como povo de Deus!
Orar, neste momento, é uma manifestação de obediência a Deus, pois a Bíblia exorta a Igreja de Cristo a orar em favor das autoridades:
“Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador, que deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade”. (I Tm 2.1-4).
É nesse contexto que desenvolvemos, portanto, o serviço a Deus, ao próximo e à nação brasileira. Devemos orar pelas autoridades e pelo povo brasileiro, colocando nossas dificuldades como sociedade diante de Deus, conectando o nosso coração a Deus e o nosso interesse com as necessidades da nação.
Além disso, diante de Deus busquemos sabedoria e discernimento para uma ação transformadora como seguidores de Jesus. E, como cidadãos e cidadãs brasileiros, reafirmemos as instituições políticas, as liberdades democráticas e o estado de direito, a fim de exercermos a nossa cidadania com espírito crítico e consciência cristã. Levando em conta as orientações apostólicas, adotemos uma postura respeitosa, cordial e profética.
Oremos pelo nosso Brasil, pelo nosso povo e pelos nossos governantes. Oremos também pela Igreja, para que ela seja um exemplo de integridade sem corrupção, a começar por seus líderes. Clamemos por justiça e arrependimento, para que a Igreja seja verdadeiramente sal da terra e luz do mundo. Oremos para que as pessoas busquem ao Senhor nosso Deus e que Ele nos livre da injustiça, do ódio e da violência.
À luz desses motivos de oração, convidamos as Igrejas Evangélicas a que, nas próximas semanas, programem tempos específicos de intercessões e incentivem ao jejum e à oração cada participante de nossas Igrejas.
Aliança Cristã Evangélica Brasileira
Brasil, 15 de março de 2015